O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu um alerta para viajantes que se dirigem à China, indicando um risco ‘aumentado’ de contrair chikungunya, especialmente na Província de Guangdong. O CDC elevou a classificação do alerta de ‘Pratique Precauções Usuais’ para ‘Pratique Precauções Aumentadas’, recomendando o uso de repelentes, roupas de manga longa e a permanência em locais com ar-condicionado ou telas nas janelas. Gestantes são aconselhadas a reconsiderar viagens a áreas afetadas, pois a infecção pode ser transmitida aos recém-nascidos, resultando em sérias complicações de saúde.
A chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos, cujos sintomas incluem febre, dor nas articulações, dor de cabeça e erupções cutâneas. Embora os sintomas severos e a morte sejam raros, eles podem ocorrer em bebês, idosos e pessoas com condições subjacentes. O CDC recomenda que viajantes busquem atendimento médico se apresentarem sintomas relacionados após a exposição. As autoridades em Foshan, na Província de Guangdong, estão respondendo de forma agressiva ao surto, com medidas comparáveis às implementadas durante a mitigação da COVID-19.
Diante do aumento do risco, o CDC enfatiza que não existem medicamentos específicos para tratar a chikungunya, tornando a prevenção essencial. A vacinação é recomendada para viajantes em áreas afetadas, exceto para gestantes, que devem discutir os riscos e benefícios da vacinação com seus médicos. A situação ressalta a importância de medidas preventivas em viagens internacionais, especialmente em regiões com surtos conhecidos de doenças transmitidas por mosquitos.