O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, anunciou nesta terça-feira (19) que vetou a produção de uma camisa vermelha para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026. A decisão foi tomada em meio a uma onda de críticas na imprensa e nas redes sociais, após o vazamento de um protótipo do uniforme reserva da Nike, que gerou polêmica devido à associação da cor com o Partido dos Trabalhadores, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Xaud esclareceu que sua decisão não foi motivada por ideologia política, mas sim pela defesa das cores da bandeira nacional. Ele afirmou: “Eu acredito que azul, amarelo, verde, branco, elas são as cores da nossa bandeira e são as cores que têm que ser seguidas”. O dirigente também revelou que teve uma reunião de emergência com a Nike, onde pediu a interrupção da produção da camisa vermelha, que substituiria o logotipo da marca pelo da Air Jordan.
A produção do uniforme alternativo começou durante a gestão de Ednaldo Rodrigues, que foi destituído do cargo. Com a Seleção já classificada para a Copa do Mundo de 2026, Xaud confirmou que a Nike iniciará a confecção do novo segundo uniforme, que será azul. A decisão reflete não apenas questões estéticas, mas também um contexto político sensível no Brasil, onde as cores da Seleção frequentemente se entrelaçam com as divisões partidárias.