Um cavalo foi brutalmente mutilado em Bananal, interior de São Paulo, após percorrer quase 14 quilômetros em uma cavalgada desgastante. O caso, que ocorreu no último fim de semana, gerou grande comoção em todo o país e está sendo investigado pela Polícia Civil, que enviará um inquérito ao Ministério Público apontando maus-tratos. O delegado Rubens Luiz Fonseca Melo afirmou que a crueldade se configura independentemente de o animal já estar morto no momento da mutilação.
A nova perícia realizada nesta quarta-feira (20) visa esclarecer se o cavalo estava vivo quando teve suas patas cortadas. O tutor do animal, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, confessou o ato, alegando estar sob efeito de álcool e transtornado. A polícia acredita que o sofrimento do animal durante a cavalgada e a mutilação configuram maus-tratos, e o caso poderá resultar em ações judiciais contra o responsável.
O deputado federal Felipe Becari está propondo um projeto de lei para aumentar as punições para crimes de maus-tratos a animais de grande porte, mas enfrenta resistência no Congresso. A situação destaca a necessidade de uma legislação mais rigorosa e de uma maior conscientização sobre os direitos dos animais no Brasil. O inquérito da Polícia Civil será crucial para determinar os próximos passos legais e garantir que a justiça seja feita.