Na quinta-feira, 21 de agosto, a Casa Branca publicou uma lista de exposições, programações e obras de arte do Museu de História Nacional do Smithsonian que considera questionáveis. Essa ação ocorreu uma semana após o governo Trump anunciar que oito museus da instituição devem enviar seus textos atuais e planos para revisão, com base em um artigo do The Federalist que criticava representações em diversos espaços artísticos do país.
O governo Trump argumentou que o Museu de História Americana promoveu a homossexualidade ao exibir uma bandeira do orgulho, além de superestimar a relação de Benjamin Franklin com a escravidão e promover fronteiras abertas ao retratar migrantes assistindo a fogos de artifício através de uma abertura no muro da fronteira EUA-México. Essas críticas foram também incluídas em uma ordem executiva anterior, que afirmava que o museu proclamava valores como “trabalho duro” e “família nuclear” como aspectos da “cultura branca”.
As implicações dessa lista são significativas, pois refletem um esforço da administração Trump para moldar a narrativa cultural e histórica nos museus americanos. A ação levanta preocupações sobre censura e liberdade de expressão, especialmente em um momento em que o debate sobre representações culturais se intensifica nos Estados Unidos. O secretário do Smithsonian, Lonnie G. Bunch III, já havia respondido a críticas anteriores removendo conteúdos considerados problemáticos.