A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) busca uma alternativa legal para evitar sua extradição da Itália, onde está presa, após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A estratégia envolve a aplicação da Lei Magnitsky, dos Estados Unidos, que permite a alegação de perseguição política.
Segundo fontes do Partido Liberal (PL), Zambelli pretende argumentar que sua condenação no Brasil foi influenciada por um juiz que se enquadra na referida lei, visando cumprir sua pena na Itália. A informação foi confirmada pela coluna de Malu Gaspar, no O Globo.
O plano ganhou força após a inclusão do ministro Alexandre de Moraes na lista da Lei Magnitsky, sancionada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em resposta à condução do caso que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o ministro Gilmar Mendes determinou que a Advocacia-Geral da União inclua no pedido de extradição a acusação de perseguição armada por Zambelli durante as eleições de 2022.
Dentro do PL, a situação de Zambelli é considerada crítica, com a parlamentar enfrentando um processo de cassação na Câmara dos Deputados e uma percepção crescente de que seu caso está encerrado, tanto no Legislativo quanto no Judiciário.