A cantora folk britânica Emily Portman se deparou com um álbum intitulado ‘Orca’, lançado sob seu nome sem seu conhecimento, gerado por inteligência artificial. A artista, que ganhou o BBC Folk Award em 2013, ficou intrigada ao receber elogios de fãs sobre um novo trabalho que ela não havia lançado. Ao investigar, descobriu que as faixas, embora similares ao seu estilo, eram criações artificiais que a deixaram assustada pela falta de autenticidade.
Portman relatou que as músicas apresentavam títulos que poderiam ser facilmente confundidos com suas composições reais, mas soavam ‘vazias e perfeitas demais’. Após o lançamento do álbum, ela entrou com um processo judicial para que as faixas fossem removidas das plataformas de streaming. A artista expressou sua preocupação com a falta de proteção legal para músicos independentes, que frequentemente se tornam alvos de conteúdos fraudulentos.
Além de Portman, outros músicos, como Josh Kaufman, também relataram experiências semelhantes com lançamentos falsos. A situação levanta questões sobre a integridade da indústria musical na era digital e a necessidade urgente de regulamentações que protejam os direitos dos artistas frente à crescente utilização da inteligência artificial na produção musical.