A cantora folk britânica Emily Portman, conhecida por seu trabalho autêntico, se deparou com um álbum intitulado ‘Orca’ que foi gerado por inteligência artificial e lançado sob seu nome em várias plataformas digitais. Portman, que não havia lançado nenhum novo material, ficou intrigada e alarmada ao ouvir as faixas, que, apesar de bem produzidas, careciam da emoção e da imperfeição humanas que caracterizam sua música. Ela descreveu a experiência como ‘assustadora’ e ‘vazia’, ressaltando a diferença entre a criação musical real e a produção automatizada.
O álbum ‘Orca’ foi creditado a Portman sem seu consentimento, e ela não reconhece o produtor listado nos créditos. Após o surgimento de outro álbum de baixa qualidade em seu nome, Portman decidiu entrar com uma ação judicial para remover esses conteúdos fraudulentos. Ela expressou sua preocupação com a falta de proteção legal para artistas independentes, que frequentemente se tornam alvos de fraudes desse tipo, enquanto artistas mais conhecidos têm mais recursos para lidar com essas situações.
A situação levanta questões importantes sobre a autenticidade na música e o impacto da inteligência artificial na indústria. Enquanto Portman luta para recuperar o controle de seu perfil no Spotify, a experiência dela reflete um fenômeno crescente onde artistas estão sendo enganados por lançamentos não autorizados. A discussão sobre a ética da música gerada por IA continua a se intensificar, à medida que mais artistas enfrentam desafios semelhantes.