Yuri Ramirez, cantor e compositor sertanejo, foi morto a tiros em sua casa em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no último sábado (30). O artista, que havia deixado a prisão em julho e estava sob monitoramento eletrônico, tinha um histórico criminal ligado ao tráfico de drogas e armas, sendo apontado como o principal traficante da região noroeste de Goiânia. Durante sua trajetória, ele formou uma dupla sertaneja e se apresentou em diversos estados, acumulando um repertório significativo.
O assassinato ocorreu por volta das 6h30 da manhã, quando dois homens armados invadiram o imóvel onde Yuri residia. Eles se apresentaram como policiais e, após encontrarem a dona da casa, localizaram o cantor em outro quarto, onde dispararam oito vezes contra ele. A cena do crime revelou 12 cápsulas de pistola, evidenciando a brutalidade do ataque e levantando preocupações sobre a segurança pública na região.
Yuri Ramirez havia conseguido na Justiça o direito de cumprir parte de sua pena em regime domiciliar, após ter sido preso por uso de documento falso e envolvimento com facções criminosas. Seu assassinato não apenas marca uma tragédia pessoal, mas também destaca os desafios enfrentados pelas autoridades na luta contra o crime organizado e a violência nas comunidades. A morte do cantor pode gerar novas investigações sobre o tráfico de drogas e a atuação de grupos criminosos na área.