A Câmara dos Deputados avança com a proposta de Reforma Administrativa, que busca eliminar privilégios no serviço público e corrigir desigualdades salariais. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos), anunciou a realização de uma comissão geral no plenário para discutir a reestruturação do serviço público no Brasil, marcada para o dia 3 de setembro. Motta enfatizou que a reforma é uma questão de coragem e urgência, afirmando que “o Estado brasileiro não está funcionando na velocidade da sociedade”.
A proposta, que já estava em debate desde maio, será apresentada em forma de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), Projeto de Lei Complementar (PLP) e Projeto de Lei (PL). O relator, deputado Pedro Paulo (PSD), destacou que as medidas visam promover eficiência, transparência e combater privilégios, sem afetar os direitos dos servidores atuais. Entre as principais mudanças estão limites salariais para novos servidores e a eliminação de férias superiores a 30 dias para a maioria dos funcionários públicos.
As implicações da reforma são significativas, com defensores argumentando que as medidas modernizarão o Estado e melhorarão a percepção pública sobre o serviço. A proposta inclui a criação de uma tabela nacional de remuneração e a possibilidade de contratação temporária em situações emergenciais. Com isso, espera-se que o serviço público se torne mais eficiente e próximo das necessidades da população, refletindo uma administração mais justa e responsável.