Nesta terça-feira (19), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou a polêmica compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), com 14 votos a favor e 7 contra, em uma votação marcada por protestos da oposição. Parlamentares criticaram a falta de transparência e a urgência da votação, que foi realizada para atender a uma exigência do Tribunal de Justiça do DF, após uma decisão judicial que proibia o BRB de assinar o contrato sem a aprovação da CLDF.
A bancada de oposição denunciou que não houve tempo suficiente para uma análise adequada da operação, alegando que as informações apresentadas eram insuficientes e que o presidente do BRB, Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, não respondeu a perguntas cruciais durante uma reunião pré-votação. Os deputados expressaram preocupações sobre a aquisição, que está sob investigação do Ministério Público e do Tribunal de Contas do DF, destacando o risco de prejuízos ao patrimônio público e a falta de previsão orçamentária para a compra.
A aprovação da compra do Banco Master levanta questões sobre as prioridades da CLDF em um momento em que o Distrito Federal enfrenta crises na saúde e na educação. A oposição critica a pressa da votação, considerando-a uma das maiores lambanças da história política do DF, e questiona se essa operação realmente atende aos interesses públicos, especialmente diante das necessidades mais urgentes da população.