Maurício, um brasileiro que vive na China há 13 anos, observa um aumento significativo no consumo de café brasileiro entre os chineses. Ele relata que a Luckin Coffee, uma das maiores redes de cafeterias do país, está promovendo o café brasileiro em meio a uma mudança cultural que vê os chineses trocando o tradicional chá por café. Com a celebração dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, a Luckin Coffee se destaca ao oferecer grãos de Arábica de alta qualidade e estabelecer uma parceria comercial estratégica com o Brasil.
A Luckin Coffee, fundada em 2017, revolucionou o mercado de cafeterias na China, superando a Starbucks em número de lojas e democratizando o acesso ao café. Atualmente, mais de 22 mil lojas da Luckin estão espalhadas pelo país, em contraste com as cerca de 7.758 da Starbucks. Essa popularização do café abriu espaço para uma explosão de cafeterias locais e especializadas, refletindo uma mudança nos hábitos de consumo dos chineses.
Com a previsão de exportação de cerca de 240 mil toneladas de café brasileiro entre 2025 e 2029, a parceria econômica entre Brasil e China se torna ainda mais relevante. Após as taxações impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, essa relação comercial promete mitigar possíveis crises econômicas e fortalecer o comércio bilateral. O aumento na demanda por café brasileiro na China representa uma oportunidade significativa para os exportadores brasileiros.