A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) anunciou, em 20 de agosto de 2025, a suspensão dos efeitos da moratória da soja, uma decisão que representa um marco na política antitruste brasileira. A medida reflete a postura do governo em não permitir que a sustentabilidade seja utilizada como um pretexto para práticas anticoncorrenciais, destacando a importância da concorrência justa no setor agrícola.
A moratória da soja, que impunha restrições à produção e comercialização do grão, foi alvo de críticas por sua potencial utilização como ferramenta de controle de mercado. Com a suspensão, o Cade enfatiza que a legalidade deve prevalecer sobre interesses que possam distorcer a competição, promovendo um ambiente mais saudável para os produtores e consumidores.
As consequências dessa decisão podem ser profundas, alterando o panorama do agronegócio brasileiro. A expectativa é que a suspensão da moratória estimule a competitividade entre os produtores de soja, beneficiando o mercado e, possivelmente, refletindo em preços mais acessíveis para os consumidores. Além disso, essa ação pode servir como um exemplo para outras políticas relacionadas à sustentabilidade e concorrência no Brasil.