Um cachorro conhecido como Anjinho foi encontrado morto em Brasilândia de Minas, Minas Gerais, na quarta-feira (20), após passar horas amarrado e amordaçado sob uma temperatura de 32°C. O corpo do animal foi descoberto por volta das 20h em um terreno próximo a uma poça de água, onde moradores se reuniram para lamentar sua morte. Anjinho era querido pela comunidade, sendo castrado e vacinado, e sua morte gerou indignação entre os habitantes locais.
A veterinária Julia Melo, que atendeu o caso, apontou a desidratação como a provável causa da morte, embora um exame de sangue não pudesse ser realizado devido ao estado do corpo. Os últimos momentos do cão foram relatados pelo professor André Vargas, que descreveu Anjinho como um animal bem cuidado e que havia sido visto livre pela última vez às 11h45, antes de ser encontrado fraco e amordaçado. Pedreiros que estavam nas proximidades conseguiram soltá-lo, mas o animal já estava muito debilitado.
A situação provocou uma onda de comoção na comunidade, que se mobilizou para exigir justiça e a identificação dos responsáveis pelos maus-tratos. Até o momento, ninguém foi preso, e os moradores expressaram sua tristeza e indignação diante da brutalidade do ocorrido. O caso levanta questões sobre a proteção dos animais e a necessidade de medidas mais rigorosas contra maus-tratos em todo o país.
