As ações da Brava Energia (BRAV3) apresentaram um desempenho notável em julho, com uma alta de 13,45%, superando seus concorrentes PRIO (PRIO3) e PetroRecôncavo (RECV3), que registraram quedas de 0,5% e 6,35%, respectivamente. A expectativa pelo resultado do segundo trimestre de 2025, agendado para 6 de agosto, é apontada como o principal fator por trás desse crescimento, segundo analistas do Bradesco BBI.
Os especialistas do banco projetam que a Brava deve reportar um aumento de 26% no lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda), alcançando R$ 1,35 bilhão. Essa performance positiva deve resultar em um fluxo de caixa positivo e iniciar um processo de desalavancagem após um período de expansão da alavancagem. Em contraste, PRIO e RECV devem apresentar resultados modestos, com queda no Ebitda devido à diminuição dos preços do petróleo.
O Bradesco BBI também prevê que a relação dívida líquida/Ebitda da Brava deve melhorar, passando de 3,4 vezes no primeiro trimestre de 2025 para 3,2 vezes no segundo trimestre. O banco acredita que a empresa será um dos principais destaques na temporada de resultados do setor de petróleo e gás na América Latina, com a geração de fluxo de caixa se tornando positiva, mesmo que de forma modesta.
Além disso, o BBI sugere a Maha, uma empresa listada na bolsa sueca, como uma alternativa mais acessível para investidores que desejam se expor ao desempenho da Brava. A Maha, gerida por ex-funcionários da antiga 3R, apresenta um valor patrimonial líquido composto principalmente por caixa e ações da Brava, embora tenha tido um desempenho inferior ao da Brava em 15%.