O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome, segundo anúncio do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, na última segunda-feira (28). O país, que havia retornado ao índice entre 2019 e 2021, agora apresenta uma situação mais estável em relação à subalimentação, com menos de 2,5% da população enfrentando essa grave condição, conforme dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Dias destacou que as reformas implementadas no Bolsa Família, iniciadas em 2023, e os avanços na educação têm contribuído para a redução da fome de forma mais permanente. O novo formato do programa social garante que as famílias que conseguem emprego não voltem a situações de miséria, permitindo que continuem a receber benefícios mesmo após a superação da pobreza.
Além disso, o ministro ressaltou a importância da educação como um fator crucial para a saída da pobreza. Atualmente, cerca de um milhão e meio de beneficiários do Bolsa Família estão matriculados em cursos de ensino técnico e superior, o que representa uma oportunidade significativa de ascensão social.
Em uma ação complementar, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social firmou um protocolo de intenções com a empresa Atento, visando a criação de vagas de emprego para inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). Essa iniciativa faz parte do programa Acredita no Primeiro Passo, que busca promover a inclusão socioeconômica de grupos vulneráveis, com foco em mulheres, jovens e comunidades tradicionais.