O Brasil conta atualmente com 11 arenas esportivas que possuem contratos de naming rights, totalizando aproximadamente R$ 2,5 bilhões. O contrato mais expressivo é o do Mercado Livre com a Arena Pacaembu, em São Paulo, avaliado em R$ 1 bilhão por um período de 30 anos. Em contraste, a Arena Nicnet, em Ribeirão Preto, possui um contrato modesto de R$ 6 milhões por cinco anos. Os valores dos contratos são ajustados anualmente em algumas arenas, como Allianz Parque e Neo Química Arena.
Recentemente, o São Paulo fechou um contrato com a Mondelez, que renomeou seu estádio para Morumbis –Bis, em um acordo de R$ 75 milhões por três anos. O Corinthians, por sua vez, está em busca de um novo acordo para a Neo Química Arena, atualmente com a Hypera Pharma, que gera cerca de R$ 21 milhões anuais. A partir de setembro de 2025, a multa rescisória do contrato começará a diminuir, permitindo ao clube renegociar ou rescindir o acordo.
A valorização dos naming rights no Brasil se deve a diversos fatores, incluindo a recuperação do mercado após a pandemia de covid-19 e o aumento dos investimentos em publicidade no futebol. A Arena Barueri também passou a se chamar Arena Crefisa Barueri, com um contrato estimado em R$ 500 milhões ao longo de 30 anos, ampliando os investimentos do Grupo Crefisa no esporte nacional.