O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta segunda-feira os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelando que todos os cinco grandes setores da economia brasileira apresentaram criação líquida de empregos em junho. No total, foram geradas 166.621 novas vagas, com destaque para o setor de serviços, que respondeu por 77.057 postos, representando 46% do saldo total.
O comércio e a agropecuária também contribuíram para o crescimento do emprego, com a abertura de 32.938 e 25.833 novas vagas, respectivamente. A indústria teve um saldo positivo de 20.105 postos, enquanto a construção civil gerou 10.665 novas oportunidades. Apesar do resultado positivo, o número ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa a criação de 175 mil empregos.
Em termos regionais, 26 das 27 Unidades da Federação registraram saldos positivos no mercado de trabalho formal. São Paulo liderou a criação de empregos, com 40.089 novas vagas, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 24.228 e 15.363 postos, respectivamente. O Espírito Santo foi a única unidade a apresentar saldo negativo, com a perda de 3.348 empregos, impactada principalmente pela agropecuária.
Além disso, o salário médio real de admissão em junho foi de R$ 2.278,37, marcando um aumento de 1,09% em relação ao mês anterior e de 1,28% em comparação ao mesmo mês do ano passado.