O Brasil enfrenta uma alarmante crise de biodiversidade, com diversas espécies de animais sob risco de extinção. Biomas como a Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica estão sendo severamente impactados por desmatamento, queimadas e caça, resultando em um aumento no número de espécies ameaçadas, muitas das quais são exclusivas do país. Entre os animais em perigo estão a onça-pintada e o mico-leão-dourado, que dependem de habitats preservados para sua sobrevivência.
A professora Aline Costa, da escola Maple Bear Brasília, destaca que essas espécies enfrentam múltiplas ameaças, como a perda de habitat e o tráfico ilegal. Os critérios utilizados para classificar o risco de extinção seguem padrões internacionais estabelecidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Uma espécie é considerada “criticamente em perigo” quando sua população é extremamente reduzida e apresenta declínio rápido.
As implicações da extinção dessas espécies vão além da perda da biodiversidade; elas afetam o equilíbrio dos ecossistemas. Renata Costa, bióloga do Rio de Janeiro, alerta que a extinção de uma espécie pode desencadear um efeito dominó, prejudicando outras formas de vida. Além disso, as mudanças climáticas agravam a situação, alterando habitats e padrões reprodutivos, o que pode levar a um colapso ainda maior na fauna brasileira.