A trajetória fiscal do Brasil nos últimos anos revela uma crescente desconfiança nas normas de disciplina orçamentária. Essa situação é resultado de dificuldades em cumprir as regras e tentativas recorrentes de contorná-las, como evidenciado pelo teto de gastos de 2016 e o novo arcabouço fiscal de 2023, que têm sido corroídos por medidas excepcionais. O cenário atual levanta preocupações sobre a sustentabilidade fiscal do país e a necessidade urgente de reformas para restaurar a confiança dos investidores e cidadãos.