O governo brasileiro apresentou, em 18 de agosto, uma resposta à investigação comercial aberta pelos Estados Unidos sobre práticas desleais relacionadas ao sistema de pagamentos Pix. A carta, endereçada ao embaixador do comércio dos EUA, Jamieson Greer, e assinada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, rejeita as alegações americanas e afirma que as políticas brasileiras são transparentes e em conformidade com as melhores práticas internacionais. O documento menciona o Pix como um exemplo de inovação que promove inclusão financeira e moderniza o mercado de pagamentos no Brasil.
Na resposta, o governo brasileiro enfatiza que o Pix, lançado em 2020 pelo Banco Central, é um projeto de acesso aberto que visa reduzir custos transacionais e aumentar a competição. Com 165 milhões de usuários e 19,2 milhões de empresas cadastradas até fevereiro de 2025, o sistema tem sido fundamental para a inclusão financeira, especialmente em regiões menos atendidas pelo sistema bancário tradicional. O governo também destaca que o Pix é reconhecido internacionalmente e que outros países estão desenvolvendo sistemas semelhantes.
As implicações da defesa brasileira do Pix são significativas, pois o sistema não apenas facilita transações no Brasil, mas também é utilizado por empresas americanas como o Google. A resposta à investigação pode influenciar a percepção internacional sobre as práticas comerciais do Brasil e reforçar a posição do país como líder em inovação financeira na América Latina. Além disso, a defesa do sistema pode impactar futuras relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.