O Brasil respondeu oficialmente à investigação aberta pelos Estados Unidos sob a Seção 301, alegando que não adota políticas comerciais discriminatórias. Em sua defesa, o governo brasileiro rejeita as acusações feitas pelo USTR (United States Trade Representative), sustentando que suas práticas são justas e compatíveis com as normas multilaterais de comércio. O Brasil argumenta que a Seção 301 é um instrumento unilateral e que disputas comerciais devem ser resolvidas na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Na resposta, o governo brasileiro destaca que suas medidas não restringem o comércio norte-americano e que reformas recentes em setores como comércio digital e propriedade intelectual demonstram seu compromisso com regras claras. O Brasil também contesta especificamente as alegações dos EUA sobre comércio digital, propriedade intelectual e acesso ao mercado de etanol, afirmando que suas práticas estão alinhadas com compromissos multilaterais.
As implicações dessa resposta são significativas, pois o Brasil enfatiza a importância da relação econômica com os EUA, que historicamente apresenta um superávit comercial favorável ao país. O governo brasileiro alerta que medidas unilaterais, como sobretaxas, seriam ilegítimas e prejudiciais à parceria estratégica entre as nações, reafirmando sua posição de que não há provas concretas das práticas desleais alegadas pelos EUA.