O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) manifestaram-se em resposta ao indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal, ocorrido em 20 de agosto de 2025. As investigações apontam que Jair e seus filhos tentaram coagir autoridades envolvidas na apuração do golpe de Estado. Eduardo, também indiciado, negou ter atuado nos Estados Unidos para interferir em processos no Brasil, alegando que seu foco era a aprovação da anistia no Congresso e acusando a PF de ‘delírio’.
Flávio Bolsonaro adotou um tom mais agressivo em suas declarações, afirmando que a ‘perseguição religiosa’ e a supressão do direito de manifestação são práticas oficiais no Brasil. Ele criticou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, pedindo sua destituição. O relatório da PF revela que Jair, Eduardo, o pastor Silas Malafaia e o jornalista Paulo Figueiredo tentaram pressionar ministros do STF e lideranças do Congresso para aprovar propostas de anistia e destituir ministros por crimes de responsabilidade.
As implicações desse indiciamento são significativas, uma vez que o documento da PF será enviado à Procuradoria Geral da República para análise. Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar, ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações. A situação gera um clima de tensão política no Brasil, com desdobramentos que podem impactar a dinâmica do governo e as relações entre os poderes.