O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) efetuou, entre janeiro e julho de 2025, 40 saques em caixas eletrônicos e guichês, totalizando R$ 130,8 mil, segundo um relatório da Polícia Federal (PF). As retiradas, que representam um saque médio diário de R$ 730,34, foram analisadas em meio a uma investigação que apura tentativas de golpe de Estado e possíveis irregularidades financeiras envolvendo o ex-presidente e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O documento da PF revela não apenas os saques realizados por Bolsonaro, mas também destaca a omissão do ex-presidente em relação a transferências feitas ao filho e à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Embora os investigadores não tenham encontrado irregularidades diretas nos saques, as movimentações financeiras do ex-presidente levantam suspeitas sobre a origem dos recursos e sua utilização.
As implicações legais podem ser significativas, uma vez que a PF identificou movimentações financeiras suspeitas que podem configurar lavagem de dinheiro. A investigação continua a se aprofundar nas transações realizadas por Bolsonaro, o que pode resultar em consequências jurídicas para ele e sua família, especialmente considerando o contexto político atual e as alegações de coação relacionadas ao seu governo.