Na última semana, o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, foram indiciados pela Polícia Federal por tentativa de obstrução de Justiça. O relatório da PF foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que também enfrentou problemas financeiros com o bloqueio de seu cartão do Banco do Brasil devido a sanções dos Estados Unidos. Essa situação gerou forte volatilidade no mercado financeiro, com os bancos perdendo R$ 46 bilhões em valor de mercado em apenas quatro dias.
Além das questões internas, as tensões internacionais se intensificaram, especialmente entre os Estados Unidos e a Venezuela. O governo de Donald Trump anunciou o deslocamento de destróieres equipados com mísseis guiados para as águas venezuelanas, como parte de uma ofensiva militar contra o narcotráfico na América Latina. Essa movimentação ressalta a crescente preocupação dos EUA com cartéis que operam na região e suas implicações para a segurança global.
As implicações dessas ações são significativas tanto para o cenário político brasileiro quanto para as relações internacionais. O indiciamento de Bolsonaro pode afetar sua base política e a estabilidade do governo atual, enquanto as ameaças militares dos EUA à Venezuela podem provocar reações adversas na América Latina. A combinação desses fatores destaca um momento crítico para a política e economia na região.