As bolsas da Europa encerraram suas atividades sem um sinal claro, deixando de lado o otimismo gerado por um possível acordo entre Ucrânia e Rússia. O foco dos investidores se voltou para a inflação na região e a queda no setor de tecnologia, com ações ligadas à inteligência artificial enfrentando uma correção após a percepção de que estão supervalorizadas. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,23%, enquanto Londres, Frankfurt e Paris apresentaram resultados mistos.
A inflação continua sendo uma preocupação central, com a taxa anual do CPI do Reino Unido subindo para 3,8% em julho, enquanto na zona do euro, o CPI se manteve em 2%. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, destacou a resiliência da economia da zona do euro, mas alertou para uma desaceleração já visível no segundo trimestre. Além disso, os investidores aguardam a ata da última reunião do Federal Reserve, que pode trazer novas diretrizes sobre a política monetária americana.
A influência de Donald Trump nas decisões do Fed também está em evidência, com rumores sobre sua intenção de demitir a diretora Lisa Cook. O cenário econômico europeu é complexo, com variações nas bolsas de diferentes países e um mercado de tecnologia sob pressão. A combinação desses fatores sugere um ambiente de incerteza que pode impactar as decisões de investimento nos próximos dias.