As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta sexta-feira, 1º de agosto, em queda, influenciadas por uma série de fatores negativos. A nova rodada de tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e um relatório de emprego (payroll) decepcionante referente ao mês de julho, que trouxe revisões significativas para baixo nos meses anteriores, impactaram Wall Street logo pela manhã.
Além disso, a divulgação do PMI industrial e uma ordem de Trump para posicionar submarinos nucleares próximos à Rússia intensificaram o pessimismo nos mercados. O índice Dow Jones caiu 1,23%, fechando a 43.588,58 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 1,60%, a 6.238,01 pontos. O Nasdaq registrou uma queda de 2,24%, encerrando o dia a 20.650,13 pontos.
Na semana, o Dow Jones acumulou uma baixa de 2,92%, o S&P 500 teve queda de 2,36% e o Nasdaq recuou 2,17%. O índice VIX, conhecido como o “termômetro do medo” de Wall Street, subiu quase 30% durante o pregão. Trump, por sua vez, insinuou que os dados do payroll foram manipulados por interesses políticos e demitiu uma servidora pública responsável pelas estatísticas.
O setor financeiro foi amplamente afetado, com grandes bancos como Goldman Sachs (-1,94%) e JPMorgan (-2,32%) apresentando quedas significativas. A Apple, mesmo superando as estimativas de receita, caiu 2,5% devido a preocupações com tarifas, enquanto a Amazon recuou 8,27% após resultados positivos, mas com projeções de lucro operacional abaixo do esperado. No setor de energia, Chevron e Exxon Mobil também enfrentaram quedas em resposta aos baixos preços do petróleo, apesar de resultados ajustados superiores às expectativas.