Líderes da Boeing se preparam para um novo piquete após o sindicato de operadores de máquinas da unidade de Defesa, localizada em Saint Louis, rejeitar mais uma proposta contratual. A greve, que se inicia na segunda-feira, 4, envolve cerca de 3.200 trabalhadores nos estados do Missouri e Illinois, ameaçando a recuperação da empresa em um momento delicado.
Os empregados da Boeing estiveram sem contrato na última semana, enquanto as negociações sobre salários, horários de trabalho e benefícios prosseguiam. A atual paralisação, embora significativa, não se compara à greve de grande escala ocorrida no ano passado, que afetou mais de 33.000 funcionários e resultou em um aumento salarial de 38% em um novo contrato de quatro anos.
Recentemente, a Boeing reportou um desempenho estável em seu segmento de defesa, impulsionado pela crescente demanda por mísseis e armamentos. O representante sindical, Tom Boelling, destacou a importância do trabalho dos membros do sindicato na defesa nacional, enfatizando a necessidade de um contrato que reflita suas contribuições.
Em resposta à iminente greve, Dan Gillian, vice-presidente da Boeing, afirmou que a empresa está preparada e implementou um plano de contingência para garantir que a força de trabalho não grevista continue a atender os clientes. As informações são da Dow Jones Newswires.