A blefaroplastia, conhecida como cirurgia das pálpebras, destacou-se como o procedimento estético mais realizado em 2024, com mais de 2,1 milhões de intervenções em todo o mundo, conforme dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). O Dr. Luciano Pereira, oftalmologista do Instituto Panamericano da Visão, ressalta que essa cirurgia vai além da estética, pois também corrige disfunções funcionais das pálpebras que impactam diretamente a visão.
De janeiro a julho deste ano, o Instituto Panamericano realizou 450 cirurgias, com uma média superior a duas por dia. Dr. Luciano explica que as pálpebras desempenham um papel crucial na proteção ocular e na distribuição da lágrima. A flacidez e o excesso de pele podem comprometer essa função, e a blefaroplastia não só melhora a aparência, mas também restaura a capacidade funcional das pálpebras.
Embora a cirurgia seja mais comum após os 40 anos, ela também é indicada para pacientes mais jovens que apresentam desconforto devido ao excesso de pele. O médico alerta para os riscos envolvidos, que são controláveis quando o procedimento é realizado por profissionais qualificados. Com o uso de tecnologias como o laser de CO₂, os resultados têm se tornado mais precisos e a recuperação mais rápida, tornando a blefaroplastia uma intervenção que pode elevar a autoestima e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.