A Berkshire Hathaway anunciou, no último sábado (2), uma queda de 4% em seu lucro operacional no segundo trimestre de 2025, totalizando US$ 11,16 bilhões. O resultado foi impactado pela redução no desempenho do setor de seguros, apesar de um aumento nos ganhos provenientes de ferrovias, energia, manufatura, serviços e varejo.
O conglomerado, liderado por Warren Buffett, expressou preocupações sobre os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos, destacando uma "considerável incerteza" em relação ao impacto final sobre seus negócios e investimentos. Em seu relatório, a empresa alertou que é "razoavelmente possível" que haja consequências adversas em suas operações.
O caixa da Berkshire encerrou junho em US$ 344,1 bilhões, embora tenha diminuído em relação aos US$ 347 bilhões do final de março. A companhia também registrou uma baixa contábil de US$ 3,8 bilhões relacionada à sua participação na Kraft Heinz, que está considerando separar sua divisão de alimentos de mercearia. Este foi o primeiro balanço após o anúncio da saída de Buffett como CEO ao final de 2025, quando será sucedido por Greg Abel, atual vice-presidente de operações não relacionadas a seguros. Desde o anúncio, as ações da Berkshire caíram 12,40%.