Em resposta a um artigo crítico de Érico Andrade e Lia Vainer Schucman, Beatriz Bueno defende o conceito de ‘parditude’ como um passo importante para um debate racial mais inclusivo no Brasil. Segundo a autora, essa noção não deve ser vista como um retrocesso, mas como uma forma de reconhecer a especificidade da experiência parda dentro do movimento negro. Bueno argumenta que, ao invés de fragmentar essa luta, a ‘parditude’ busca promover um diálogo mais representativo e abrangente sobre as questões raciais no país.