O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou a existência de uma “ditadura do Judiciário” no Brasil durante um evento em Cuiabá, Mato Grosso, nesta segunda-feira (18). Ao ser questionado sobre as críticas direcionadas ao STF, Barroso considerou o uso do termo “ditadura” como indevido e injusto, especialmente em comparação com os regimes autoritários enfrentados no passado. Ele destacou que a liberdade de criticar decisões da Corte é uma evidência da democracia no país.
Barroso também enfatizou que é legítimo que a população expresse suas discordâncias em relação ao Supremo, reforçando que essa possibilidade é um dos pilares da liberdade de expressão. Durante sua fala, o ministro elogiou a atuação do colega Alexandre de Moraes em relação aos ataques aos Três Poderes ocorridos em 8 de janeiro, ressaltando a importância de uma resposta firme dentro do devido processo legal.
Além disso, Barroso descartou rumores sobre uma possível aposentadoria antecipada, afirmando estar contente com sua posição no STF. Com 65 anos, ele reafirmou seu compromisso com as instituições democráticas e sua disposição para continuar contribuindo para a Justiça no Brasil.