O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, negou nesta segunda-feira, 18, qualquer possibilidade de deixar a Corte antes do tempo previsto em lei. Questionado sobre rumores de uma aposentadoria antecipada, o magistrado foi categórico: “Não, não estou me aposentando não. Estou feliz da minha vida.” A declaração ocorreu em Cuiabá (MT), durante o lançamento do projeto Diálogos com as Juventudes, realizado na Escola Estadual Liceu Cuiabano.
A fala de Barroso serviu como resposta direta às especulações sobre uma possível saída precoce do tribunal, logo após o fim de seu mandato como presidente, em setembro. Ele completará 70 anos apenas em 2028, idade em que a Constituição determina a aposentadoria compulsória de ministros do STF. Até lá, reiterou que pretende seguir no exercício pleno da função, o que foi interpretado como um gesto de reafirmação institucional em um momento em que o Supremo enfrenta críticas e pressões políticas.
Para auxiliares próximos, a mensagem foi clara: Barroso não deixará o cargo. Sua declaração não apenas desmente os rumores, mas também reforça sua posição dentro da Corte em um cenário de crescente tensão política. A permanência do ministro é vista como crucial para a estabilidade do STF e para a defesa da independência judicial no Brasil.