Os banhos de lama, conhecidos como fangoterapia, são uma prática milenar que combina estética e terapia, voltando a ganhar destaque em centros estéticos, spas e clínicas terapêuticas. Originária do termo italiano ‘fango’, que significa lama, essa técnica consiste na aplicação de argilas específicas sobre a pele, promovendo efeitos purificadores, regulando a temperatura corporal e estimulando a circulação sanguínea. A composição mineral das lamas, rica em ferro, cálcio e outros minerais, contribui para a produção de colágeno e elastina, essenciais para a firmeza da pele.
Historicamente, o uso de lama medicinal remonta ao Antigo Egito, onde médicos tratavam inflamações e queimaduras. Hipócrates também mencionou sua eficácia em distúrbios digestivos. Civilizações como os maias e astecas utilizavam a argila em práticas terapêuticas. Atualmente, a fangoterapia é indicada para aliviar dores musculares e contraturas, além de ser amplamente aplicada em tratamentos de beleza, proporcionando uma sensação de pele limpa e elástica.
Os tipos de lama utilizados variam em características e benefícios. A lama termal é rica em magnésio e ferro, enquanto o lodo marinho hidrata a pele. A lama vulcânica tem ação esfoliante. A aplicação pode ser feita em áreas específicas ou como complemento em terapias manuais. Especialistas recomendam iniciar com uma esfoliação leve para potencializar os efeitos relaxantes e terapêuticos da fangoterapia.