Os cinco maiores bancos listados na B3 enfrentaram uma montanha-russa de perdas nesta semana, após a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que gerou incertezas sobre a aplicação da Lei Magnitsky no Brasil. No auge da crise, o setor chegou a perder R$ 46 bilhões, mas ao final da semana, essa cifra foi reduzida para R$ 18,7 bilhões, conforme levantamento da consultoria Elos Ayta. O alívio no mercado foi impulsionado por declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que ajudaram a mitigar as perdas.
O Banco do Brasil, embora não tenha registrado a maior queda percentual, é visto como o mais vulnerável devido à sua condição de instituição parcialmente estatal. Pressões políticas e institucionais podem restringir sua capacidade de ação em um cenário de conflito entre legislações nacionais e internacionais. Além disso, o banco desempenha um papel estratégico na administração da folha de pagamento dos servidores federais, o que aumenta seu risco reputacional em meio a possíveis disputas diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.