O Banco do Brasil enviou um ofício à Advocacia-Geral da União (AGU) denunciando a disseminação de fake news nas redes sociais, que afirmam que a instituição pode ser cortada das relações internacionais, o que a levaria à falência. As ações do banco têm apresentado forte oscilação nas últimas semanas, refletindo a preocupação do mercado com a situação. O analista de economia e âncora do CNN Money, Gabriel Monteiro, avaliou no programa Agora CNN que essa insegurança jurídica é agravada pela aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras.
Os bancos brasileiros enfrentam um dilema complexo: por um lado, podem sofrer sanções milionárias ou até serem excluídos do sistema financeiro SWIFT se acatarem as determinações dos EUA; por outro, podem enfrentar punições internas caso desobedeçam às sanções previstas na Lei Magnitsky. A situação se torna ainda mais delicada após uma decisão que indica que qualquer sanção internacional precisaria do aval do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser aplicada no Brasil. Além disso, há informações sobre uma possível migração do ministro Alexandre de Moraes para a bandeira nacional Elo, o que também traz complicações devido às restrições impostas pelo estatuto da Elo.
A falta de clareza sobre as consequências práticas das medidas tem gerado apreensão no mercado financeiro. Especialistas indicam que, até o momento, as sanções bancárias ainda não foram efetivamente implementadas, e as ações atuais são consideradas apenas medidas preventivas. A situação exige atenção redobrada das instituições financeiras e do governo brasileiro para evitar um colapso nas relações internacionais e garantir a estabilidade do sistema financeiro nacional.