O Banco do Brasil (BB) denunciou à Advocacia-Geral da União (AGU) uma série de postagens nas redes sociais que veiculam informações falsas sobre a instituição e incitam a retirada maciça de recursos por correntistas. Os ataques começaram na última terça-feira, 19 de agosto, e incluem um vídeo do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que afirma que o banco será cortado das relações internacionais, levando-o à falência. Eduardo Bolsonaro possui mais de 1,7 milhão de seguidores em seu canal no YouTube.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, manifestou publicamente sua preocupação com essa situação em um evento no dia 20, embora não tenha citado nomes. Além de Eduardo Bolsonaro, o BB também denunciou outros autores, como o deputado Gustavo Gayer e o advogado Jeffrey Chiquini, por postagens consideradas difamatórias e que ameaçam a soberania nacional. O banco alertou que essas ações podem configurar crimes contra o Estado Democrático de Direito e violar sigilos bancários.
O Banco do Brasil enfatizou que a campanha de desinformação pode provocar uma corrida bancária, devido a interpretações errôneas sobre a Lei Magnitsky e suas consequências. Recentemente, o banco cancelou o cartão internacional do ministro Alexandre de Moraes, substituindo-o por um cartão da bandeira brasileira Elo. O BB destacou que a propagação de informações falsas gera tensão entre os clientes e representa um risco significativo à economia nacional.