O Banco do Brasil pediu à Advocacia Geral da União (AGU) que tome providências jurídicas contra perfis que disseminam desinformação, muitos deles ligados à oposição. O ofício do banco, acessado pelo blog, lista postagens que estimulam o fechamento de contas e citam boatos que configuram uma ameaça ao Banco do Brasil e ao Sistema Financeiro Nacional. O documento destaca que “ameaças direcionadas a minar recursos internalizados no Banco do Brasil, por intermédio da disseminação de fake news quanto à existência de sanções estrangeiras ou bloqueio de ativos de magistrados da Suprema Corte, comprometem a estabilidade da ordem econômica, financeira e social”.
Desde o início da semana, o Banco do Brasil implementou uma estratégia de contenção de danos, com a diretoria contatando os 100 maiores investidores para esclarecer os boatos. Funcionários e gerentes foram orientados a dialogar com clientes sobre as especulações que surgiram em relação a contas bancadas de ministros da Suprema Corte. O ministro Alexandre de Moraes é mencionado como alvo da Lei Magnitsky dos Estados Unidos, que impõe sanções financeiras, incluindo o congelamento de ativos e restrições comerciais.
As implicações dessa situação são significativas, pois a disseminação de informações falsas pode comprometer a confiança no sistema financeiro e afetar o desenvolvimento econômico do país. O Banco do Brasil busca proteger sua imagem e a estabilidade econômica em um cenário já delicado, onde rumores podem gerar instabilidade e incerteza entre investidores e clientes. A ação contra a desinformação é um passo crucial para manter a integridade da instituição e do mercado financeiro nacional.