Goiás enfrenta um período crítico de estiagem, com a umidade relativa do ar caindo a alarmantes 10%, muito abaixo do ideal de 60% recomendado pela OMS. A dermatologista Nayana Aveiro destaca que essa condição compromete a barreira protetora da pele, resultando em ressecamento, coceira e agravamento de doenças como dermatite atópica. Para mitigar os efeitos do clima seco, ela recomenda hidratação constante e cuidados específicos, especialmente para crianças e idosos, que são mais suscetíveis a irritações e complicações.
Além dos impactos dermatológicos, o ar seco também afeta o sistema respiratório, podendo causar tosse e aumentar o risco de crises alérgicas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo para Goiânia e outras cidades da Região Centro Goiano, indicando que a umidade pode cair abaixo de 30%. Medidas simples, como aumentar a ingestão de água e usar umidificadores, são essenciais para enfrentar os desafios impostos pela baixa umidade e proteger a saúde da população.