Na noite de quarta-feira, a Polícia Federal divulgou áudios de Jair Bolsonaro que mudaram o foco da política brasileira. O dia começou com uma derrota do governo na CPI do INSS, onde a oposição nomeou o presidente e o relator, ambos bolsonaristas e defensores do impeachment de Alexandre de Moraes. A situação se complicou quando os áudios revelaram conversas polêmicas entre Bolsonaro, seus filhos e o pastor Silas Malafaia, que criticam abertamente uns aos outros, mas concordam em atacar Moraes.
A divulgação dos áudios trouxe à tona um novo cenário político, onde as conversas de Bolsonaro e a CPMI do INSS se tornaram os principais assuntos do dia. A oposição já mira no irmão do presidente Lula e no ex-ministro Carlos Lupi, enquanto investiga um esquema de roubo dos aposentados do INSS. A CPI, que ainda está em seus estágios iniciais, promete intensificar a pressão sobre o governo e criar um ambiente de tensão política.
Com os áudios de Bolsonaro ganhando destaque, a agenda política do país se divide entre os desdobramentos da CPMI e o julgamento de Bolsonaro. Essa dualidade promete um intenso embate político, onde as revelações sobre o ex-presidente se entrelaçam com as investigações em curso. Enquanto a CPI busca respostas, a narrativa em torno de Bolsonaro continua a se desenvolver, criando um cenário imprevisível para o futuro político brasileiro.