A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública nesta terça-feira (5) para discutir o uso da inteligência artificial (IA) na telessaúde e os desafios de segurança cibernética para a população idosa. Lígia Gualberto, coordenadora de ações do Ministério da Saúde, destacou que a tecnologia pode melhorar a qualidade de vida dos idosos, facilitando o acesso a serviços de saúde e promovendo a socialização.
Gualberto ressaltou que a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais entre os idosos, que agora utilizam mais celulares e computadores. No entanto, ela alertou sobre a necessidade de garantir informações seguras e baseadas em evidências científicas, além de abordar os riscos associados à dependência da tecnologia e à invasão de privacidade.
O analista Daniel Boson, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, enfatizou a importância de investir em segurança cibernética para proteger os dados dos idosos, que são mais vulneráveis a crimes virtuais. Ele também mencionou iniciativas do governo que visam facilitar o acesso a serviços públicos por meio de plataformas digitais, como o uso do WhatsApp.
A audiência foi solicitada pelo deputado Geraldo Resende (PSDB-MS) e teve como objetivo promover um debate sobre como a tecnologia pode beneficiar a população idosa, ao mesmo tempo em que se busca soluções para os desafios que surgem com sua implementação.