Na quinta-feira, 21 de agosto, um ataque a bomba em Cali e a queda de um helicóptero policial em Amalfi resultaram na morte de pelo menos 18 pessoas, incluindo seis civis e 12 policiais. O presidente colombiano, Gustavo Petro, descreveu o dia como um “dia de morte” e vinculou os ataques a dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em meio a um cenário de crescente violência no país.
O ataque em Cali, que deixou cerca de 65 feridos, foi direcionado à base aérea Marco Fidel Suárez e envolveu cilindros-bomba. O prefeito Alejandro Eder ofereceu uma recompensa por informações que levem à captura dos responsáveis. Em Amalfi, o helicóptero foi abatido por drones enquanto apoiava operações contra plantações ilícitas, com o ministro da Defesa atribuindo o ataque ao Clã do Golfo.
Esses eventos intensificam as preocupações sobre a política de “paz total” do governo Petro, que enfrenta críticas por sua incapacidade de conter a violência crescente. Especialistas alertam que grupos armados estão se fortalecendo, desafiando a estabilidade na Colômbia e levantando questões sobre o futuro das negociações de paz com facções armadas.