Um ataque aéreo israelense em um hospital no sul de Gaza, ocorrido nesta segunda-feira (25), deixou 15 mortos, conforme relatado pelo Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Entre as vítimas fatais está Hussam al-Masri, jornalista da Reuters, cuja morte ainda não foi confirmada de forma independente. O ataque atingiu o quarto andar do Hospital Nasser, o maior da região, com dois mísseis, e resultou em ferimentos em outros profissionais da imprensa, incluindo Hatem Khaled, também da Reuters.
A ofensiva gerou uma onda de condenações e renovou os apelos por ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A ONU solicitou a entrada de assistência em larga escala para a população local, que enfrenta uma grave crise humanitária. A Al Jazeera também informou que um de seus jornalistas foi morto no ataque, elevando o número de profissionais da mídia mortos em conflitos recentes na região.
Israel defende suas ações alegando que os jornalistas estariam associados ao Hamas, o que é negado pelas emissoras. O incidente destaca a crescente tensão e os riscos enfrentados por jornalistas em zonas de conflito, além de intensificar as discussões sobre a proteção da imprensa e a necessidade urgente de ajuda humanitária para os civis afetados pela violência.