Um ataque homofóbico chocou os participantes da 4ª Parada LGBT+ em Teófilo Otoni, Minas Gerais, na noite de sábado (23). Um grupo de jovens, que passava de carro pelo Centro da cidade, lançou uma bomba de artifício em direção ao público reunido na Praça Tiradentes, mas felizmente ninguém ficou ferido. O incidente foi registrado em vídeo e rapidamente viralizou nas redes sociais, levando à indignação pública.
O diretor do Instituto In-cena, André Luiz Dias, um dos organizadores do evento, descreveu o ataque como um “atentado horroroso” que colocou em risco a vida dos presentes, incluindo famílias e crianças. A Polícia Civil registrou a ocorrência como crime de racismo com motivação homofóbica. A repercussão do ataque foi imediata, com postagens de repúdio por parte da deputada federal Duda Salabert e do deputado estadual Dr. Jean Freire, que destacaram a necessidade de investigação e responsabilização dos agressores.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se manifestou, repudiando o atentado e afirmando que acompanhará as investigações. Desde 2019, a homofobia é equiparada ao crime de racismo no Brasil, com penas severas para os infratores. A Polícia Civil já iniciou a apuração do caso, enquanto a comunidade LGBTQIA+ e seus apoiadores clamam por justiça e proteção contra atos de violência e discriminação.