O grupo iemenita Houthis confirmou, neste sábado (30), a morte de seu primeiro-ministro, Ahmed Ghaleb Nasser Al-Rahawi, em um ataque aéreo israelense ocorrido na última quinta-feira (28). O ataque também resultou na morte de outros ministros que acompanhavam Al-Rahawi. Os Houthis, que controlam partes da capital Sanaa desde 2014, caracterizaram a ação como uma ofensiva criminosa contra sua liderança política.
Os Houthis foram fundados na década de 1990 e, em meio ao conflito na Faixa de Gaza, intensificaram ataques contra embarcações ligadas a Israel e seus aliados na região. Em comunicado, o grupo afirmou que os ataques são uma forma de apoio ao povo palestino. O Exército de Israel, por sua vez, declarou que a ofensiva visava instalações militares dos Houthis em Sanaa, incluindo áreas próximas ao palácio presidencial e usinas de energia utilizadas para operações bélicas.
A morte de Al-Rahawi pode agravar ainda mais as tensões entre Israel e os Houthis, que já haviam disparado mísseis e drones contra o território israelense nos últimos dias. A escalada do conflito levanta preocupações sobre a estabilidade na região e a possibilidade de novos confrontos, à medida que ambos os lados se preparam para responder às ações do outro.