Um ataque aéreo israelense ao Hospital Nasser, o único em funcionamento na Faixa de Gaza, resultou na morte de 20 pessoas, entre elas cinco jornalistas, nesta segunda-feira (25). Os profissionais, que trabalhavam para agências internacionais como Reuters e Al-Jazeera, eram essenciais para relatar a grave situação humanitária na região. O cinegrafista Hussam Al-Masri, da Reuters, e outros repórteres foram identificados entre as vítimas.
Após o bombardeio, que também deixou outras 15 pessoas mortas, um segundo ataque ocorreu enquanto Hatem Khaled, fotógrafo da Reuters, registrava os danos do primeiro ataque. A agência Reuters expressou sua devastação e a Associated Press manifestou seu choque. O primeiro-ministro de Israel lamentou o incidente e afirmou que uma investigação está em andamento, enquanto um porta-voz militar alegou que as forças israelenses não visavam civis ou jornalistas.
O número total de jornalistas mortos na Faixa de Gaza desde o início do conflito há quase dois anos já ultrapassa 240, segundo a ONU. Organizações como Repórteres Sem Fronteiras criticaram Israel por desrespeitar resoluções que garantem proteção a jornalistas e pediram uma resposta internacional robusta. O secretário-geral da ONU e líderes da Alemanha e França condenaram o ataque, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou sua insatisfação e pediu um fim ao conflito.