Moradores de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, estão lidando com um odor desagradável proveniente da árvore Sterculia foetida, popularmente conhecida como chichá-fedorento. O mau cheiro, que lembra esgoto e fezes, se intensifica durante o inverno, quando a árvore entra em seu período de polinização, atraindo moscas como polinizadores. O engenheiro ambiental Reinaldo Soares esclarece que esse odor forte é temporário e ocorre apenas por cerca de um mês.
A chichá-fedorento, que pode alcançar até 20 metros de altura e é apreciada por sua beleza ornamental, foi introduzida no Brasil a partir da Ásia. Moradores como Celídio Barbosa, que trabalha na limpeza da praça onde a árvore está localizada, relatam que muitos confundem o cheiro com o de um bueiro próximo. Apesar do desconforto causado pelo odor, ele é restrito ao período de floração e, após esse tempo, a árvore volta a ser uma fonte de sombra e beleza para a comunidade.
Embora o mau cheiro cause estranhamento e desconforto temporário aos moradores, a situação não representa riscos à saúde. A chichá-fedorento é um exemplo de como a natureza pode surpreender com suas características peculiares. Após o período de polinização, a árvore retorna ao seu estado habitual, permitindo que os moradores desfrutem novamente da praça sem o incômodo do odor.