Argentina, Paraguai e Equador se alinham aos Estados Unidos em um crescente confronto com a Venezuela, intensificando a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro. Os três países latino-americanos classificaram o Cartel dos Sóis como uma organização terrorista, citando preocupações com o tráfico de drogas e a segurança regional. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, destacou a cooperação internacional nesse esforço, enfatizando a necessidade de interromper o fluxo de drogas.
O Equador foi o primeiro a tomar essa posição, com o presidente Daniel Noboa emitindo um decreto que considera o Cartel dos Sóis uma ameaça à população nacional. O Paraguai seguiu o exemplo, e a Argentina também declarou o grupo como uma organização terrorista, fundamentando sua decisão em relatórios sobre atividades ilícitas transnacionais. A Guiana expressou preocupação semelhante, reforçando a necessidade de cooperação regional no combate ao narcoterrorismo.
Entretanto, a iniciativa enfrenta resistência, como demonstrado pela posição do presidente colombiano Gustavo Petro, que nega a existência do Cartel dos Sóis e critica a narrativa usada por governos da direita. As declarações dos líderes sul-americanos foram bem recebidas pela oposição venezuelana, enquanto autoridades do governo Maduro contestam essas alegações, criando um cenário tenso na política latino-americana e nas relações internacionais.