A Argentina se vê diante de um passado sombrio relacionado à acolhida de nazistas após a Segunda Guerra Mundial, um tema que provoca reações intensas, especialmente entre os seguidores do peronismo. O general Juan Domingo Perón, que governou o país entre 1946 e 1955 e novamente de 1973 a 1974, foi uma figura chave nesse processo, abrindo as portas do país para diversos criminosos de guerra. Essa decisão histórica não apenas mancha a imagem do peronismo, mas também levanta questões sobre a identidade nacional e o tratamento da memória coletiva na Argentina.