O aramaico, idioma materno de Jesus, continua a ser falado em algumas comunidades do Oriente Médio, especialmente na Síria e no Iraque. Apesar de sua queda em desuso ao longo dos séculos, localidades como Maaloula mantêm viva essa língua antiga, que é parte fundamental da identidade cultural e religiosa de seus falantes. Historicamente, o aramaico se consolidou como a língua franca da região durante os impérios assírio e babilônico, mas sua relevância persiste até hoje entre as comunidades cristãs que o utilizam em liturgias e na vida cotidiana. A preservação do aramaico é um testemunho da resistência cultural e da luta por identidade dos povos que falam essa língua, refletindo a importância da língua como elemento de coesão social e religiosa.