A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou a interdição da plataforma flutuante Peregrino, que é operada pela Equinor e pela Prio, localizada na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. A decisão foi motivada por problemas relacionados à documentação de gestão e análise de risco, além da necessidade de adequações no sistema de dilúvio. A Prio informou que a Equinor, que possui 60% de participação no campo, já começou a implementar os ajustes necessários.
A interdição ocorre em um momento em que a Prio planeja aumentar sua produção de petróleo, passando dos atuais 100 mil barris por dia para cerca de 190 mil até 2026. A empresa adquiriu 40% do campo em setembro do ano passado por US$ 1,9 bilhão e anunciou a compra dos 60% da Equinor por US$ 3,35 bilhões, aguardando aprovação da ANP e do Cade para concluir a transação. A expectativa é que os trabalhos de adequação durem entre três e seis semanas, o que pode impactar temporariamente a produção na região.